domingo, 18 de abril de 2010

Fotos Noturnas

Com essa técnica, essas dicas, se torna até relativamente fácil fotografar lugares de noite.
A Câmera capta toda e qualquer luz que estiver próxima e demora alguns segundos para registrar. Por isso ela é mais lenta nessa ocasião e você precisa de mais paciência. Mas o resultado é simplesmente fabuloso.
Darei vários exemplos concretos.
Apoiando a câmera
Apoiando a câmera
Foto: Eduardo Andreassi
Apoiando a câmera
Apoiando a câmera
Foto: Eduardo Andreassi
Observe que após eu ter apoiado a câmera no capô do carro, usando o timer, procurei o melhor ângulo possível.
E na foto ao lado, usando o mesmo processo, obtive o resultado, sem que aparecesse parte do
veículo.
E como não estamos falando de modo mais profissional e procurando uma linguagem de simples entendimento, estou descartando o tripé, câmeras com variação de velocidade e de abertura e até o uso de controle remoto para disparador.
Muitas vezes, quando eu vou fotografar algo com máquina compacta, uso esses artifícios. Já apoiei a câmera em cima do carro, já prendi a respiração e travei os ombros, já apoiei parte dela em um poste e liguei o timer. Tudo isso no intuito de não mexer absolutamente nada.
O resto, como nas dicas anteriores, é com você. Veja o resultado, apague, escureça ou clareie o visor e atenção: muitas vezes terás surpresas agradáveis ou não ao visualizar suas fotos na tela do computador.
Já aconteceu comigo de ver uma foto no visor na máquina e achar que estava perfeita, mas quando a abri no computador, não gostei. E o contrário também acontece, lógico.
Portanto, pratique, pratique e pratique. Permita-se errar e tentar de novo.
Fotografia Noturna
Fotografia Noturna - Foto: Eduardo Andreassi
Na foto acima, feita na Praça de Sé em São Paulo, altas horas da noite, apoiei uma lateral da máquina no poste e usei o timer, evitando ao máximo tremer, até que se formasse a imagem.

Fotografando fogos de artifício

Na verdade, você iria precisar de um tripé, uma máquina com variação de abertura e velocidade e um pouco experiência.
Mas, como o assunto é fotografar com máquinas compactas digitais (ou analógicas) portáteis, o modo é outro.
Geralmente, nessa safra nova de máquinas, esse recurso já existe e tem algumas até com o Ícone Fogos de Artifício.
Fogos de Artifício
Fogos de Artifício
Foto: Eduardo Andreassi
Na foto ao lado, observe que a foto saiu mais nítida porque foi correto o tempo de disparar, o local aonde os fogos iriam explodir e a postura correta permitiu que a imagem não saisse distorcida.
Como esse tipo de cena ocorre uma ou duas vezes por ano, digamos assim, praticar se torna muito difícil e não se cobre se a maioria das fotos nao ficarem boas.
Com certeza, você vai tirar muitas e aproveitar poucas.
De preferência para fotografar logo no começo da queima, pois no final, dependendo da quantidade e lugar, a única coisa que você conseguirá ver é o rastro de muita pólvora queimada.
Deixe a máquina já posicionada aonde você acha que os fogos irão explodir e dar aquela visão maravilhosa.
Aperte o botão do disparador no exato momento que os fogos estourarem.
Se tiver a opção modo Infinito (ou Paisagem), use-a também.
Evite o zoom de modo a abrir bem o cenário e captar o maior número possível de fogos.
Se tiver a opção de regular, use ISO baixo, que por mais que seja escuro e esteja de noite (suponho), você irá fotografar fogos, coisas claras.
Já na imagem da esquerda, mostro o tempo errado de disparar, o que a má postura causou (tremeu e borrou a foto) e o que os resíduos de pólvora provocam se deixamos para fotografar no final da festa.
Na foto da direita, mesmo com muita pólvora no ar, o tempo de disparo foi correto e a postura foi essencial, não deixando que a imagem desfocasse.

foto borrada
foto borrada
Foto: Eduardo Andreassi
Acertando o tempo de disparar
Acertando o tempo de disparar
Foto: Eduardo Andreassi

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