Responda rápido! É melhor trabalhar pelo dinheiro ou fazer o dinheiro trabalhar para você? Já consigo imaginar alguns dizendo algo como “eu não tenho dinheiro para trabalhar por mim, por isso fico com a primeira opção”. Mas se esse não é seu caso (e provavelmente escolheu a segunda alternativa), como vai seu “poder de persuasão” sobre seu próprio dinheiro? Você consegue, de alguma forma, “convencê-lo” a trabalhar por você?
Via de regra, nas relações pessoais, profissionais e, por que não, financeiras, “conhecer” é um bom caminho para “convencer”. O quanto você conhece sobre seu dinheiro? Conheça-o um pouco mais,
para adquirir um maior controle sobre ele.
Tenho quatro orientações para conhecer melhor seu dinheiro e tomar decisões financeiras mais sensatas que o levarão a se relacionar melhor com ele. São elas:
1) Acompanhe o seu dinheiro:
esta talvez seja a parte mais difícil. Quando um especialista em
finanças resolve mostrar para uma plateia uma planilha de controle
financeiro, os bocejos e a vontade de sair correndo para fazer algo
melhor são quase irresistíveis.
Mas acredite, vale a pena. O
famoso Lorde Kelvin (como era conhecido o físico irlandês William
Thomson, criador da escala Kelvin de temperatura) já dizia que “aquilo
que não se pode medir, não se pode melhorar”. Meça suas finanças e elas
melhorarão. Agora, por favor, pare de bocejar e comece a fazer sua
planilha de controle financeiro.
2) Não tenha medo do seu dinheiro:
é uma variação do item anterior. Muitas pessoas têm verdadeiro pavor
de ver seu próprio extrato bancário, particularmente aquelas que têm o
descontrole financeiro como estilo de vida. O argumento padrão dessas
pessoas é “eu sei que minha conta está negativa e estou pendurado no
cheque especial, então nem quero ver para não me aborrecer”.
A
pessoa que pensa assim está em sério estado de negação e isso só serve
para piorar uma situação já ruim. Fugir de um problema para não “se
aborrecer” é uma péssima estratégia, e em um país com taxas de juros
criminosas como o nosso, as consequências podem ser nefastas. Por isso,
seja honesto consigo mesmo e avalie sua situação financeira. Se algo
estiver errado, assuma o erro e comece já a trabalhar para mudar essa
situação.
3) Se você tem dívidas, nem sonhe em investir dinheiro:
cuidado com o fenômeno da “contabilidade mental”, que é o hábito de
separar mentalmente o dinheiro em “potinhos”, cada um com uma
destinação. Por exemplo, um indivíduo compra um carro com prestações a
perder de vista, gerando uma dívida que paga juros altíssimos, mas ao
mesmo tempo mantém um dinheiro rendendo uma mixaria na caderneta de
poupança para a “faculdade das crianças”, e esse dinheiro não pode ser
tocado.
Essa decisão pode trazer algum alívio psicológico, mas é
totalmente irracional do ponto de vista financeiro. Nenhum investimento
na face deste planeta dará, consistentemente ao longo dos anos,
retornos em taxas superiores àquelas que são praticadas em empréstimos e
financiamentos.
Então, se você tem dívidas e ao mesmo tempo tem
dinheiro sobrando, não perca seu tempo e não pense duas vezes: pague
suas dívidas!
4) Pense em ganhar mais dinheiro: uma
vida financeira equilibrada e organizada é um bom começo para uma vida
mais rica e mais próspera, mas será cada vez mais difícil enriquecer
simplesmente poupando dinheiro.
Seja você um empresário, um
profissional liberal ou empregado em uma empresa, procure pensar em
formas de aumentar seu valor e, consequentemente, seus rendimentos.
Invista
pesadamente em educação, informação e networking. Você prefere trocar
de carro a fazer aquela pós-graduação que pode alavancar sua carreira?
Ótimo, mas tenha em mente que colocar uma grande quantia de dinheiro em
um bem que só deprecia, enquanto você tem a opção de fazer algo que
gerará mais valor, não é uma decisão financeira muito inteligente.
A escolha é sua, e as consequências também. Escolha ter e gerar mais valor!
Fonte:RH Networking
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